O desaparecimento do farmacêutico Dr. Adeildo Mendes de Jesus, de 50 anos, completa mais de um ano sem esclarecimentos. Chefe do setor de farmácia da Maternidade Climério de Oliveira, no bairro de Nazaré, Adeildo foi visto pela última vez no fim da tarde de segunda-feira, 25 de novembro de 2024, quando saiu do trabalho de carro.

De acordo com informações, ele seguia em direção à sua residência, localizada em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, mas fez um desvio e foi visto pela última vez na região da Barros Reis. Desde então, não retornou para casa.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), e até o momento não houve esclarecimentos sobre o caso. Informações que possam ajudar a localizar Adeildo podem ser repassadas pelo telefone 181.

A família, que sofre com o desaparecimento sem explicação, conta como está enfrentando este período: “Com o desaparecimento do meu irmão Adeildo, toda a família foi profundamente afetada. Hoje convivemos com depressões severas e dependemos de medicamentos para conter a ansiedade e suportar o sofrimento. Já não estamos vivendo, estamos apenas “sobrevivendo”, pois não temos respostas e não sabemos o que aconteceu com Adeildo Mendes. A ausência de definições e esclarecimentos está nos corroendo por dentro”.

As irmãs do Dr. Adeildo, Solange Mendes de Jesus e Aurelina Mendes de Jesus, fazem o apelo:

Pedimos às autoridades que o caso de Adeildo não seja esquecido. A família está disposta a colaborar com o que for necessário, para que tenhamos respostas sobre o que realmente aconteceu. Adeildo saiu para trabalhar e não retornou para casa, o que nos causa profunda angústia. Esse é um dos piores sentimentos que alguém pode experimentar: não saber o que aconteceu.

Edna Mendes, irmã do Dr. Adeildo Mendes de Jesus

O Conselho Regional de Farmácia da Bahia (CRF-BA) lamenta profundamente que, após mais de um ano, o desaparecimento do farmacêutico Adeildo Mendes de Jesus ainda não tenha sido esclarecido. A Autarquia reforça o apelo para que o caso não caia no esquecimento e conclama as autoridades a manterem esforços permanentes na busca pelo profissional, cuja ausência representa dor para a família e perda para toda a categoria.