No dia 30 de maio, a Dra. Maria Fernanda Barros, assessora do CRF-BA, ministrou a palestra “Ética profissional e conquista dos direitos da população LGBTQIAPN+” no campus Lagarto da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O convite veio da professora Giselle de Carvalho Brito, coordenadora do projeto TRANSformar APS, que busca qualificar farmacêuticos da Atenção Primária para um atendimento mais humanizado à população trans.

A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto, destaca a importância do acolhimento e da inclusão no cuidado farmacêutico. Durante sua apresentação, Dra. Maria Fernanda abordou os avanços das políticas farmacêuticas voltadas à população LGBTQIAPN+ e ressaltou o papel dos conselhos profissionais na conquista de direitos.

Um dos principais pontos discutidos foi o Guia do Cuidado Farmacêutico à População LGBTQIAPN+, produzido pelo CRF-BA e pelo Grupo de Trabalho do Cuidado Farmacêutico à Comunidade LGBTQIAPN+ do Conselho Federal de Farmácia (CFF). Segundo a professora Giselle, esse material tem sido fundamental para orientar práticas mais seguras e respeitosas, contribuindo para mudanças significativas na atuação dos farmacêuticos da Atenção Primária em Lagarto.

Foi inspirador acompanhar a palestra! Ela trouxe não só os avanços das políticas farmacêuticas para essa população, mas também a história de lutas dos movimentos sociais. Foi possível observar que estas lutas quando acolhidas e amparadas pelos conselhos de classe, possibilitam mudanças estruturais, a exemplo disso temos a construção do Guia do Cuidado Farmacêutico à População LGBTQIAPN+. Este importante e histórico  material  é  uma das principais bases teóricas do nosso curso TRANSformar APS destinado aos farmacêuticos da Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto. Este guia está mudando a prática dos farmacêuticos da APS aqui no município de Lagarto. Muitos colegas já relatam que o guia ajuda a orientar desde a abordagem até condutas mais seguras e respeitosas.

Maria Fernanda lembrou que a farmácia precisa ser um espaço de acolhimento e esse debate reforça o quanto ainda precisamos avançar.

Giselle de Carvalho Brito

A Dra. Maria Fernanda reforçou que a farmácia deve ser um espaço de acolhimento e que debates como os promovidos pelo projeto TRANSformar APS são essenciais para garantir um cuidado mais inclusivo e equitativo.

Acesse abaixo para conferir o Guia do Cuidado Farmacêutico à População LGBTQIAPN+.