O uso inadequado de medicamentos é uma das principais causas de intoxicação e morte no Brasil. Segundo dados da Anvisa, mais de 50% dos medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada, e metade dos pacientes não segue corretamente o tratamento. O problema é tão grave que 29% das intoxicações no país são causadas por medicamentos, e 18,3% das mortes relacionadas a intoxicações envolvem o uso de remédios. Diante desse cenário preocupante, a necessidade de campanhas educativas se torna urgente.

Na Bahia, o Conselho Regional de Farmácia (CRF-BA) tem se destacado nacionalmente por adotar uma abordagem criativa e eficaz na luta contra a automedicação: o humor. Com campanhas bem-humoradas e linguagem acessível, o CRF-BA tem conseguido se conectar com a população e transformar informações técnicas em mensagens envolventes.

A campanha mais recente promovida pelo Conselho foi em alusão ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. Com veiculação nas redes sociais e na televisão, a ação reforçou a importância da orientação profissional no consumo de medicamentos, destacando o papel do farmacêutico como agente essencial na promoção da saúde. A campanha buscou conscientizar a população de forma acessível e educativa, alcançando um público diverso por meio de uma linguagem divertida e inclusiva.

“Acreditamos que comunicação eficiente salva vidas. Ao aproximar o cidadão do conhecimento, quebramos mitos, combatemos a automedicação e valorizamos o farmacêutico. O humor, quando bem usado, se transforma em ferramenta poderosa de conscientização”, destaca o presidente do CRF-BA, Dr. Mário Martinelli Jr.

As ações do CRF-BA são desenvolvidas pela agência Zmote Comunicação, com mais de três décadas de atuação. Para o Diretor de Criação da Zmote, Afonso Garcia, o sucesso está na combinação entre propósito claro e criatividade: “Dá, sim, pra falar sério sem ser insosso. O humor aproxima, informa e transforma”.

Com campanhas cada vez mais ousadas, o CRF-BA se consolida como referência não apenas na regulação da profissão farmacêutica, mas também na forma de comunicar com empatia, leveza e responsabilidade. A expectativa agora gira em torno da próxima campanha do Conselho, que promete mais uma vez surpreender e educar.